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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Caminhos Escuros

O seu sangue que mancha meu rosto
E você já não mais respira
Seu rosto frio e pálido
Torna meu coração gelado
A dor transpassa em minha face
Enquanto sua alma transcede
E agora sigo sozinho
Do amor nada restou alem da dor         
Todos seguimos caminhos escuros
E tropeçamos
Basta ariscar
Sem nada enxergar
Às vezes a luz fraca de uma vela
Corta a escuridão
Onde andamos sem saber onde pisamos
Machucando-se cada vez mais
Aonde chegamos ao fim acreditando em alguma esperança
O sangue escore das veias. Sangrando e chorando
De joelhos caímos ao chão
E somos consumidos pela escuridão
Como flores que desabrocham
Desmancham-se e suas pétalas caem secas ao chão
A vida é um percurso de sorte
Onde sem enxergar o que vira
 Você tropeça varias vezes
Um curso sem saída
Onde o destino de todos será o mesmo
Deteriorado e coberto de sangue
Você se arrastara até o final
E será dissolvido nas sombras
E as trevas consumiram seus olhos e te sufocaram
Aonde simplesmente
Com todas as feridas abertas
Não suportaremos e assim padecêramos
Dentro somente a um grande vazio escuro
Em que a morte nada mais é que o nada
Imagine preso à eterna escuridão
Essa será tua morte
Caminhar pelos longos caminhos escuros
Sangrar e morrer sufocando pela dor
E pelas trevas.

Onde estas

Na destruição que se completa
Esperamos sua redenção
Que jamais se fará
Nesta podridão que vivemos
Ainda restam muitas almas imundas
Aonde homens acreditam na mentira
Manipulados pela dor
Aos que querem a verdade à
Injusta opressão será apresentada.

Onde está o seu senhor! 
Que não te abandonaria
Que te confortaria
O consolo que nunca será dado
Que por muitos é ofertado

Afogue-se neste cálice de sangue
Derramado pela tortura sofrida
Pelos que foram oprimidos em teu nome
Acordem e olhem para traz e vejam
O sangue que mancha o passado
Mantendo calados os que querem a verdade
Condenados as trevas eternas por não aceitar

Guerras injustas não necessárias
Os atentados as desgraças
O falso amor comprado e consumido
As lutas e as mortes em nome
Da inútil salvação angustiante
Queimamos num inferno! 
Onde o pesadelo é real
Onde a verdade está coberta
E o senso comum  está perdido.

...Queimamos num  inferno...