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quarta-feira, 25 de julho de 2012

*Escrever por simplesmente amor as palavras.
Ou talvez colocar no papel aquelas ideias malucas
 ou fantasias sonhos e realidades não enchagadas.

sábado, 21 de julho de 2012

Pseudônimo




O que escrevo são somente
Alguns relatos da minha psicose
Ou os detalhes que não percebo
Com meus outros olhos

Os tanto “eus” que eu encontro
Pudera dentro de mim existir algumas personalidades
Distintas do meu eu

Alguém pode escrever aqui
Por mim, sim alguém pode escrever
Alguém pode dizer que sou completamente
Um louco que escreve para que ninguém
Possa ler
Alguém poder me ver?
Alguém pode me encontrar?
Estou confuso quem é você?
O que essas palavras são
Somente confusas idéias misturadas aqui
Sem sentido!
Eu já não estou mais aqui, agora você continua esses versos
Não você não gosta muito de escrever...
Você se contradiz, porque me contradiz?

Só sei que nada sei...

Porque




Sozinha...
Não é nenhuma novidade
Não é mesmo?
Enquanto vejo as estrelas
Como somos pequenos
Não somos nada mais
Porque também somos tudo?
Onde está a razão.
Qual a resposta e qual foi também a pergunta?
Esperar pelo amanhã?
Será assim sempre
E o que vira já não posso saber
Para onde irei
E porque tudo o que eles me dizem não faz sentido?
Questões sem respostas
Rios que deságuam em outros rios
Arvores que se ramificam
Tudo se expande
E tudo acaba?Ou tudo muda?
E o tempo não é o mesmo do outro lado?

Renda-se




Porque seus olhos escondem alguma coisa
Porque você me intriga tanto
Porque você me deixa inquieta
Qual o porquê disso tudo?

Então me diga
E se eu desistir de você algum dia
Você vai perceber que é tarde demais
E o que você faria?

Não você sabe que eu não irei
Desistir jamais
Que triste insegurança a minha
Eu sinto algo que dentro de você
Está ligado a mim

Então me diga quanto tempo você
Vai esperar.
O amanhã pode não chegar
E hoje pode não acabar.
Enquanto você não me explicar o motivo do qual não se render...

Cheio do nada




E a dor começa a ficar
Mais presente
Perceber que está sozinho é doloroso
Ou perder até mesmo a companhia da sua sombra
Sentir aquele grande vazio
Sentir-se cheio de nada
É como flutuar num grande universo
No meio do nada
E as noites parecem ficar
Cada vez mais longas
E parece que já não existo mais
Como se uma cortina de fumaça
Cobrisse minha visão
Que empeça que eu poça enxergar a saída
Desse nada que me consome
Apagando o que ainda pode estar vivo em mim.

Desisto de todos meus sonhos por somente um




Em saber que eu me imagino
Um dia realizando meus sonhos
Mais eu abriria mãos de todos meus sonhos
Por somente um deles

Espero que você possa falar
Estamos errados
Porque lá na frente
Você vai olhar para traz e vai se perguntar
Como eu não pudi ver

Que tudo estava bem ali ao
Seu lado
E você não queria ver
Você não podia aceitar
Que era pra ser eu

Mais não importa o que dirão
Passamos por tudo isso junto
Chegamos até aqui
E agora não iremos desistir

Porque somos fortes
Porque nosso amor é mais forte do que tudo
Do que todo medo que possa interferir
E por causa dele que estamos aqui
Pelo nosso amor.

Êxtase



 Podemos dizer que eu já não posso
Mais ter certeza de nada
Andando por alguma rua
Na madrugada
Talvez eu esteja perdida

As cinzas cigarro
Vão caindo e marcando o caminho
Meus passos tortos
Como se visse as coisas dobradas
Está claro demais
Há duas luas no céu

Acho que seja melhor eu dormir por aqui
Poderia haver talvez um café
Meus remédios acabaram
E meus olhos estão ardendo
Acho melhor eu ficar por aqui
Até que amanheça e eu possa lembrar quem eu sou...

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Lutem



Enquanto homens gargalham
Pela sua riqueza injustamente
Crianças choram injustamente

Abram os olhos e vejam a frente
Não se deixem enganar
Pelo falso agrado que és dado
Lutem por justiça

Há uma sujeira imunda
Existe uma grande mentira
Não duvide disso

Faça seu suor valer a pena
E não sustente
Aqueles que estão atrás da podridão
Serão fracos sem sua mentira

Lutem por vida
A dignidade será servida a mesa de todos
Desfrutem dos poucos livros empoeirados nas estantes.
E arranquem as mascaras
Aprisionem as mentiras, castigos são
Poucos comparados a longos anos de dor
Lutem por respeito!

O quanto sofre é o quanto deseja.



Enquanto eu puder lutar
Eu lutarei para te fazer feliz
No meio de uma guerra
Eu te protegerei
Nem que seja preciso
Meu coração sofrer

Seu sorriso é motivo do meu
Nem que o motivo do seu sorriso
Seja motivado por outro alguém

Quanto mais meu coração sofre
Mais eu espero você
Assim aumentando minha dor
Mesmo em plena lucidez
Ainda busco você
Não sei se alcançarei seu coração
Só te peço que nunca duvide
Do que poço fazer por você
E nem do quanto és
Especial, és minha força
Eu posso viver sem você
Mais viver ao seu lado seria melhor
Muitas vezes faltou coragem
Pra te dizer: te amo tanto.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A Terra das Injustiças

A luxúria dos homens
O egoísmo dos ricos
A ignorância dos miseráveis
A opressão dos fracos
E a dor dos sábios

No que se resume o mundo
A terra das injustiças
Onde tudo é criado para à guerra
Onde andamos em direção a morte

E as moedas tiram
O senso moral
E sugam a essência do viver

Onde terras profanadas
Pelos homens são sucumbidas em desgraça
Onde crescemos rotulados
Alienação em nome do seu santo senhor

Padeceremos na luta em
Que nós nos mataremos
Aos poucos pela mentira
Onde a verdade é escondida
Pelos que buscam a salvação nas
Moedas amaldiçoadas
Tão desejadas.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Poesia

Quantas vezes pensei
Que estava tudo perdido
Onde lagrimas são como a imensidão do universo
Jamais param de escorrer

Queria tudo isso poder esquecer
E simplesmente ficar
Sob a luz da lua e o brilho das estrelas
E adormecer dentre as sombras

Talvez eternamente
Esquecer-se da vida
Proposta pelo mundo
E fadigar, sonhar.
Nos versos de minha poesia

 Não parece tão bom
Mais é o que restou de mim
Em pequenas palavras
Que limpam as manchas
Que um dia sujaram meu rosto.

Renegados

E quando as luzes se acenderem
Estarei dormindo
Curando o cansaço e a dor
Que no nevoeiro escuro
Consumiram-me

Pois meus olhos estão cansados
De enxergar destruição
Sobre os fetiches humanos
Que se destroem e corroem
A esfera em que estamos

Condenados pela injustiça
Das próprias mãos
Seremos justamente renegados
Por cada vida destruída
E por cada canto poluído

Sonho

Tantas vezes que tenho vontade de chorar
Permanecer sozinha
Pois nunca alguém poderá intender
O que realmente quero

Apenas estar onde possa
Ver as estrelas e sentir o vento
Tocando meu rosto
Sentindo a liberdade

Quem sabe estando do lado
Daquele anjo que sonho todos os dias.

Superar

Não entendo o que se passa
Em minha cabeça
Uma obsessão fica mais forte
Cada vez que estou com você

Nada mais me conforta
Além de você
A fúria que brota ardente
Só perto de você tudo
Parece acabar

Nunca serei feliz
Pois nunca ninguém ira completar
A falta que você me faz
Só preciso estar perto

Sofrendo mais superando
A dor e o desejo incontrolável
Gostaria que nada mais disso
Eu pudesse lembrar.


Razão

 Levemente os pensamentos
Começam a ficar cada vez mais carregados

Me torno alguém
Que já não sabe pra onde seguir
Que não consegue enxergar uma razão

Uma única razão para estar aqui
Sentindo-se sufocada pelos
Múrmuros de muitos

Um olhar que já não vê mais a luz
Sua inocência não existe
De sua tolice nada restou
Só buscando algum momento
Poder encontrar toda a verdade
Sobre nós.