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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Mudanças

Se parar para pensar
O que fizemos e o que não fizemos
O que ganhamos e o que perdemos
O quanto fomos inúteis
E o quanto deixamos de ser forte
Quando era preciso uma decisão
Capaz de mudar o curso da jornada

E tantas vezes chorei
Tantas vezes eu sorri
E muitos momentos em que sofri
E outro que fiz alguém sofrer

As vezes que enganei
As vezes que tudo eu declarei
As coisas que jurei jamais fazer
As coragens que adquiri
E as covardias que ganhei
As mudanças que me
Levaram ao lado totalmente
Oposto do que um dia fui

Entre estes relatos
Estou mais forte
E ao mesmo tempo frágil
As mudanças que me fizeram encontrar-me.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Desejo

Um desejo que se aflora
Um desejo que implora
Por sua saciedade
Sentir sua suavidade

O alivio
E a realização da verdade
Os lábios mais doces
Que meu corpo deseja

O forte sentido que almeja
Difícil controlar
Difícil não tocar
Desejo proibido
Que a mim foi concedido.

sábado, 21 de maio de 2011

Mausoléu

Diante as sepulturas
Sobre as sombras dos mausoléus
Espíritos me cercam
São espíritos da solidão
Submersa de medo
Dentro de um constante vazio
Como se estivesse morta
Preciso despertar
E seguir com atos perversos
Que regem meus passos
Andarei no rígido caminho das trevas
Onde a luz não pode alcançar
Onde nada pode ser lítido aos meus olhos
Na escuridão entre os
Mausoléus onde é frio
Onde minha alma é consumida
Pelas sombras
Onde meu sangue será
Derramado para minha condenação.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Perdão

Este sentimento
Que é mantido latente
Aprisionado dentro de mim
Sem poder mostrar
O quanto é forte

E o quando meu coração
Sagra e clama por
Seu  perdão e por seu amor

Me perdoe  e
Eu lhe mostrarei
Todo o amor dissimulado
Dentro de mim

Modismo

Agora devo acordar
Do meu descanso
E voltar a tortura e
A correria da vida
Cheia de culpas
E duvidas

A esse mundo
Que não merece
Minhas lagrimas
Esse mundo onde
O desespero não é enxergado
Um mundo tomado por cobiça
E ganância
Em volta do modismo
Em volta da hipocrisia
Onde iremos parar?
Aos olhos cegos enganados e condenados
Pelo seu modismo egoísta
Condenados ao consumismo
etiletario governado pelas
Hierarquias injustas

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Quem eu mesmo sou

No sereno forte
Que já se torna neblina
Onde o frio
Congela meu coração
Meus sentimentos
Que nada são
Quando tomados pela solidão
Observo a beleza do céu
Ainda há um peso em minhas costas
Estou insegura e muito perdida
Mais aqui busco respostas
Dentro de mim ha uma saída

Onde posso penetrar no mais
Profundo lugar de minha alma
Já está escuro e faz frio
Estou sozinha
Num grande universo
Contemplando a beleza das trevas
Que me concede encontrar
Quem eu mesmo sou.

Lamuria

Ao clamor do meu espírito
Aos múrmuros dos fantasmas
Presos dentro de minhas lembranças

Urros de uma tortura
Uma grande angustia
Onde tento me libertar
De mim mesmo

As fortes dores
Que agoniam
Procuro libertação
Das maldições
Em que segue minha vida

Aos desesperos e a lamuria
Aos gritos de dor
Eu busco a saída
Que é o fim de minha vida.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Corrompido

Me preocupam
Todas essas dores
Onde sozinho estou em um grande vazio
Onde não consigo preenchê-lo

Às vezes sobre meu ódio
Que momentaneamente o preenche
Em relances as coisas parecem
Boas mais tudo não passa de ilusão

Tudo torna forte meu fracasso
Sentado sobre pedras
Sob a sombra de sombreiros
Faz sol, mas sua luz não chega
Até mim.
Um profundo pavor
Que acolhe minhas indecisões

Onde estais?

Onde estais?
Venha até mim
Cubra-me com tua proteção
Você permanece calado
Diante de minha dor

Seus súditos glorificam
Seu reinado inútil
Enquanto meu coração sofre
Onde é difícil acreditar
Que me acompanha

Povos enganados
Sigam seu senso comum
Nada em mim podes manifestar
Dentro de mim somente as incertezas
E as angustias
Que degradam a mim
Onde nenhum poder
Pode-me curar

Verdade

Aos soberbos olhos de tua face
Que consomem a liberdade
A mentira que é dita como verdade
Sugam até nossos últimos limites

Onde fazem convites
Para atrair aos homens
Que acham conveniente remunerar
Com seu ultimo pecúlio
Para predominar e acumular
Sua grande fartura
Despido de verdade
Coberto de mentira
Está todo seu exercito
De mãos sujas
Onde nós levaram?
Quando abriremos os olhos
Para sua inutilidade
Quando será primordial a verdade.

Raiva

Seu pudesse
Manipular toda
Raiva que estou sentindo
Eu usaria contra você

Suportar todo ódio
Segurar a vontade
De te sufocar com
Minhas próprias mãos.

É difícil
Me sinto  como
Alguém perdido
Sinto um vazio
Logo esse vazio é preenchido
Por todo ódio
Alimentado pela
Sua ignorância

Silencio

Estou perdido
Todas as minhas certezas
São indiferentes
Quanto às incertezas

Tudo que passa
Cada vez mais
Me impressiona
Momentos bons e ruins

Toda minha vida
Parar pra perceber o quanto
Fui cego e inútil para
Mim mesmo

Tenho pensado
E enfim concluído
Que devo conversar comigo mesmo e me questionar
Sozinho em minhas palavras
“Feliz em meu silencio
que relata minha tristeza”

Espírito Enjurado

Causador de minhas angustias
O carrasco de minha tortura
Está frio, o vento esta forte
Há uma venda em meus olhos

Algo me leva para um lugar
Sinto água em meus pés
Minha alma começa a se desesperar

Deixe-me em paz
Não mais me faça chorar
A tristeza me agrada
Porém a tortura não.

Compreensão

O que mais dói é a compreensão
Saber que tudo não passa de uma criação humana
Feita para enganar aos tolos inocentes
Cegados pela sua fé

O ser humano é capaz de mentir
Para se prosperar da dignidade dos outros
Talvez a imagem de deus
Seja a motivação para as pessoas
Para não se sentirem só,e para seguirem
Nos bons caminhos.

Mas como dói saber que a compreensão
Nesse mudo não é nada
Um mundo onde você é forte. Só quando
Acredita em tudo e em todos.
Onde você tem que seguir as predestinações humanas.

Súplica

Suplico que me libertes
Suplico por justiça
Imploro por saciedade
Manifeste o poder

Fortes torturas acumuladas
Malditos malfeitores
Que acompanham o pavor
Acima de tudo suplico por verdade
Calem-se doutores da fé
Denuncie a mentira
Anunciem a verdadeira realidade!

Suplico por libertação
Alcance o auge do conhecimento erudito
Alcançar a justiça imediata
Suplico que ouçam minhas palavras
E sigam seu senso comum
Suplicai - vós pela libertação...

Me entrego

Nos mais belos sonhos de amor
Que sonhei com você
Estávamos repousando
Aquecidos pelo calor
Do fogo nossa paixão

Sendo assim
Eu me entrego eu seus braços
Rende-me aos teus desejos da carne
Onde sacio minha sede

A lua que sozinha no céu
Observa nossas procedências
Embriago-me neste cálice
Embriague-se nas armadilhas do amor

Um profundo prazer
E um doce sabor
Intensamente sentido
Por nossos instintos.
Vamos valsar sob a
Luz da lua
Rainha suprema da noite
Que acompanha os momentos
Que vivo em ti.

Mundo que não enxerga

Impossível descrever o que estou sentindo
A uma angustia imensa que vai tomando meu ser
Transformando meu sofrimento em ódio
Minhas lágrimas derramadas pela sua impetulânsia

Meu peito arde
Meu coração dói
Meu espírito se perde
Na tristeza que me corrói

Vou ficando fraco
Somente sozinho
Onde não há nenhum consolo
Onde viver não é mais
A melhor opção
Aonde tudo o que faço é em vão

Eu não quero que o mundo veja
Pois ele não entenderia o motivo
Da minha dor que deseja
Tomar o ultima ar, onde vivo.

Pacto


Sob as sombras de um abrigo qualquer
Eu já não sei o que meu coração quer
Às lástimas de um mor inusitado
Um amor suplicado.

Só cabe a mim te esquecer
Nada mais da sentido ao meu viver
O desabafo dos meus lamentos
Ouvidos pelas sombras
E as dores de muitos momentos
Meu sangue eu entrego
Aos fantasmas que me intimidam
Simplesmente para ter-lo a meu lado
Mas, uma noite não é pra sempre

Ao nascer do sol você se vai
Meu corpo fica frio
Meu pacto que será eterno
Sozinha novamente sonhando
Ao reinar das trevas
Eu torno a me entregar
Ao fantasma conjurado
A me levar.

Onde estiver

Onde estiver
Lembre-se de mim
Alguém sozinha que todas as noites
Perde o sono pensando em você.

Meu desejo é olhar as estrelas
Abraçada com você
Sentindo a brisa noturna
Olhando a brilho do seu olhar

Pra sempre quero estar
contigo. Ao seu lado, 
parar o tempo, e nunca
mais  me separar de ti

Na beleza das trevas
da noite e do  brilho em seu olhar
Quero adormecer em seus braços
E sonhar com a eternidade de nossos sonhos.