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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Pairando


Mais puro ar
Que brota dentre as arvores
Para a presença da noite que se aproxima
É quando o luar brilha intensamente

Onde sombras começam a infortunar
Perante a noite
Onde me sinto livre
Onde o frescor da brisa
Trás a doce sensação e estar
Pairando na escuridão

Diante silêncio me sinto
Eternamente completa
Seduzida pelos querubins meio
Aos arbústeos
Onde a dor parece inútil
Mais uma única coisa falta
Ter você aqui
Por um simples instante que pararia minha vida
Nada restaria além de você


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Aurora

Mais um amanhecer
Madrugada se acalantando

E a brisa pairando
E novamente a brisa da manha volta a me tocar
E os pássaros tornam a cantar
De tão tarde já está cedo
E as luzes do relento se apagam
Meus olhos ardem
Ao nascer de uma nova aurora
Onde o amanhecer cintilante
Prevalece sobre as trevas foscas
A calmaria começa a se esvair                            
E o cansaço se apresentar diante do
Ardor do dia renascente.

Tráfego de Vidas


Tantos carros, pouco tempo.
Vidas cheias, dias vazios.
Trabalho, trabalho, trabalho.
Os "mãos-de-obra" que alimentam a nação.


Suas crianças na creche, (desa)proximidade.
Viver para servir, morrer para servir.
Esperança de futuro melhor.
Milhares de rostos, a incógnita da felicidade.


Pão e vinho no domingo, consolação.
Plantar sementes, colher eternidade em paraíso.
Esperar. Esperar e continuar, continuar esperando.


Acreditar que aquela roupa, aquele carro
Trará alguma felicidade.
Morrendo esperando... 
 
 
 
Autoria de Mariele de Carvalho =)

Brisa Noturna

E os ventos q secam minha lágrimas,,,
Enchugando em si o pranto...
o frio q torna minha dor mais ardente
Congela o amor do coração
possesso pelo odio resistente
onde todas as lembraças se tornam tortura
trasidas pela brisa
E em teus lábios desalentos
procuro minha cura

ouço um sussuro do consiente desejando os teus labios que curam as dores
do teu sangue que corre sobre as cores da solidão

 contemplo as fortes lembraçãs do coração no silencio que vem ah calar os ventos que tocam enfurecidamente os montes
e que toca minha vida sem desejos
e dor
que toca teus cabelos, sentindo o suspiro
que o leva em teus beijos
meu amor


Escrito por Mari e Daniel

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Poetisa


Ao calar da noite
Ao manifesto do silencio
A profanação das sombras
Ao singelo segredo que a noite revela a profanação da dor
E a declaração que a alma sofre
Ao sessar o sono
Um ardente olhar na escuridão brilha
E as lágrimas tocam a pele
E as lembranças que o coração enciste em trazer
Faz de mim uma poetisa
Que escreve singela e meramente com palavras
Ditas e vindas do mais
Profundo lugar da alma.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Retorno


De volta a mesma nostalgia
Lembrando-se daquela noite
Em horas eram segundos
Quando eu desejava que cada segundo fosse uma hora
E tudo tão belo veio depois da tempestade
Mais o sol se põe novamente

E ainda fico lembrando daquela noite
Onde meu coração sentiu se
Mais próximo da razão
Onde a amarga doçura das trevas que me cercaram
Fizeram-me dormir
Como se estivesse repousando sobre os braços
De um querubim

O que vejo
É o que dói na alma
Ah forte sensação de sentir novamente
Mais saber que não pode ser real

terça-feira, 18 de outubro de 2011

...

O fascínio do brilho das estrelas
Reflete em seus olhos negros
Onde na noite a brisa levemente paira
Mexendo seus cabelos longos.

No seu abraço posso me confortar
Nos meus braços você pode dormir
Um olhar profundo
Um sorriso verdadeiro.

Onde na sua presença
Posso acalentar e sonhar
Diante de sua companhia
A mais verdadeira presença em que posso confiar

A mais bela de todas as flores
A mais linda estrela do céu
A mais doce menina
E a mais doce lembrança...

Dedicado para Viviane

domingo, 16 de outubro de 2011

Mentira

Eu gostaria que pelo menos uma coisa desse certo na minha vida
 A doce sensação acabou
O que durou tempos para se constituir
Foi destruído em segundos
Por uma frase, onde amor se torna ódio
Onde nada mais faz sentido
Onde um coração sangra eternamente
E jura nunca mais se entregar como se entregou um dia.

Meu corpo treme no frio
Sem o calor, onde no silêncio
De minhas lágrimas permanecerei
O que um dia acreditei.
Tudo agora passa a ser uma grande mentira
Como uma ferida que se abre e sua dor é inevitável.

Nada me restou alem de lembranças
Como se fossem fotos nas lápides das sepulturas
Sentimentos sepultados eternamente.
Dos bons e maus momentos que vivi.
Te amei como ninguém pudesse amar.

Tremula

 As dores suportadas
Em todas as noites de agonia
Em declínio da alegria
Em suspiros nervosos

Noites temidas
Frutos de um passado doloroso
Onde nada mais consigo enxergar à frente
Tormento forte

Lágrimas que não poço explicar
Tremulas mãos de medo
Medo inútil do que poderá vir
Do que pudera sugar-me até o fim.     

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Mortal

Presa no meu corpo
Que me limita as simples coisas mortais
E atos fatais
No relento onde a neblina
Cobre com uma cortina de fumaça
A visão das trevas
A ternura que jamais senti
Faz falta a presença de um conforto
Amargura de estar se sentindo pisado
E insignificante 
Ao mesmo tempo em que o ódio
Cerca minha alma
A razão de estar aqui é simplesmente
Não ter como morrer
Ao se sentir morta
Dentro de mim um nada que não existe
Alma vazia que suspira em lutas sangrentas
Que vaga na solidão das trevas condena a esse sufoco eterno
Na imensidão de tudo um simples
Ponto em um livro
Tão pequeno mais quase nunca o ódio torna forte
Mais a angustia enfraquece. 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Caminhos Escuros

O seu sangue que mancha meu rosto
E você já não mais respira
Seu rosto frio e pálido
Torna meu coração gelado
A dor transpassa em minha face
Enquanto sua alma transcede
E agora sigo sozinho
Do amor nada restou alem da dor         
Todos seguimos caminhos escuros
E tropeçamos
Basta ariscar
Sem nada enxergar
Às vezes a luz fraca de uma vela
Corta a escuridão
Onde andamos sem saber onde pisamos
Machucando-se cada vez mais
Aonde chegamos ao fim acreditando em alguma esperança
O sangue escore das veias. Sangrando e chorando
De joelhos caímos ao chão
E somos consumidos pela escuridão
Como flores que desabrocham
Desmancham-se e suas pétalas caem secas ao chão
A vida é um percurso de sorte
Onde sem enxergar o que vira
 Você tropeça varias vezes
Um curso sem saída
Onde o destino de todos será o mesmo
Deteriorado e coberto de sangue
Você se arrastara até o final
E será dissolvido nas sombras
E as trevas consumiram seus olhos e te sufocaram
Aonde simplesmente
Com todas as feridas abertas
Não suportaremos e assim padecêramos
Dentro somente a um grande vazio escuro
Em que a morte nada mais é que o nada
Imagine preso à eterna escuridão
Essa será tua morte
Caminhar pelos longos caminhos escuros
Sangrar e morrer sufocando pela dor
E pelas trevas.

Onde estas

Na destruição que se completa
Esperamos sua redenção
Que jamais se fará
Nesta podridão que vivemos
Ainda restam muitas almas imundas
Aonde homens acreditam na mentira
Manipulados pela dor
Aos que querem a verdade à
Injusta opressão será apresentada.

Onde está o seu senhor! 
Que não te abandonaria
Que te confortaria
O consolo que nunca será dado
Que por muitos é ofertado

Afogue-se neste cálice de sangue
Derramado pela tortura sofrida
Pelos que foram oprimidos em teu nome
Acordem e olhem para traz e vejam
O sangue que mancha o passado
Mantendo calados os que querem a verdade
Condenados as trevas eternas por não aceitar

Guerras injustas não necessárias
Os atentados as desgraças
O falso amor comprado e consumido
As lutas e as mortes em nome
Da inútil salvação angustiante
Queimamos num inferno! 
Onde o pesadelo é real
Onde a verdade está coberta
E o senso comum  está perdido.

...Queimamos num  inferno...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Mudanças

Se parar para pensar
O que fizemos e o que não fizemos
O que ganhamos e o que perdemos
O quanto fomos inúteis
E o quanto deixamos de ser forte
Quando era preciso uma decisão
Capaz de mudar o curso da jornada

E tantas vezes chorei
Tantas vezes eu sorri
E muitos momentos em que sofri
E outro que fiz alguém sofrer

As vezes que enganei
As vezes que tudo eu declarei
As coisas que jurei jamais fazer
As coragens que adquiri
E as covardias que ganhei
As mudanças que me
Levaram ao lado totalmente
Oposto do que um dia fui

Entre estes relatos
Estou mais forte
E ao mesmo tempo frágil
As mudanças que me fizeram encontrar-me.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Desejo

Um desejo que se aflora
Um desejo que implora
Por sua saciedade
Sentir sua suavidade

O alivio
E a realização da verdade
Os lábios mais doces
Que meu corpo deseja

O forte sentido que almeja
Difícil controlar
Difícil não tocar
Desejo proibido
Que a mim foi concedido.

sábado, 21 de maio de 2011

Mausoléu

Diante as sepulturas
Sobre as sombras dos mausoléus
Espíritos me cercam
São espíritos da solidão
Submersa de medo
Dentro de um constante vazio
Como se estivesse morta
Preciso despertar
E seguir com atos perversos
Que regem meus passos
Andarei no rígido caminho das trevas
Onde a luz não pode alcançar
Onde nada pode ser lítido aos meus olhos
Na escuridão entre os
Mausoléus onde é frio
Onde minha alma é consumida
Pelas sombras
Onde meu sangue será
Derramado para minha condenação.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Perdão

Este sentimento
Que é mantido latente
Aprisionado dentro de mim
Sem poder mostrar
O quanto é forte

E o quando meu coração
Sagra e clama por
Seu  perdão e por seu amor

Me perdoe  e
Eu lhe mostrarei
Todo o amor dissimulado
Dentro de mim

Modismo

Agora devo acordar
Do meu descanso
E voltar a tortura e
A correria da vida
Cheia de culpas
E duvidas

A esse mundo
Que não merece
Minhas lagrimas
Esse mundo onde
O desespero não é enxergado
Um mundo tomado por cobiça
E ganância
Em volta do modismo
Em volta da hipocrisia
Onde iremos parar?
Aos olhos cegos enganados e condenados
Pelo seu modismo egoísta
Condenados ao consumismo
etiletario governado pelas
Hierarquias injustas

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Quem eu mesmo sou

No sereno forte
Que já se torna neblina
Onde o frio
Congela meu coração
Meus sentimentos
Que nada são
Quando tomados pela solidão
Observo a beleza do céu
Ainda há um peso em minhas costas
Estou insegura e muito perdida
Mais aqui busco respostas
Dentro de mim ha uma saída

Onde posso penetrar no mais
Profundo lugar de minha alma
Já está escuro e faz frio
Estou sozinha
Num grande universo
Contemplando a beleza das trevas
Que me concede encontrar
Quem eu mesmo sou.

Lamuria

Ao clamor do meu espírito
Aos múrmuros dos fantasmas
Presos dentro de minhas lembranças

Urros de uma tortura
Uma grande angustia
Onde tento me libertar
De mim mesmo

As fortes dores
Que agoniam
Procuro libertação
Das maldições
Em que segue minha vida

Aos desesperos e a lamuria
Aos gritos de dor
Eu busco a saída
Que é o fim de minha vida.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Corrompido

Me preocupam
Todas essas dores
Onde sozinho estou em um grande vazio
Onde não consigo preenchê-lo

Às vezes sobre meu ódio
Que momentaneamente o preenche
Em relances as coisas parecem
Boas mais tudo não passa de ilusão

Tudo torna forte meu fracasso
Sentado sobre pedras
Sob a sombra de sombreiros
Faz sol, mas sua luz não chega
Até mim.
Um profundo pavor
Que acolhe minhas indecisões