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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Poetisa


Ao calar da noite
Ao manifesto do silencio
A profanação das sombras
Ao singelo segredo que a noite revela a profanação da dor
E a declaração que a alma sofre
Ao sessar o sono
Um ardente olhar na escuridão brilha
E as lágrimas tocam a pele
E as lembranças que o coração enciste em trazer
Faz de mim uma poetisa
Que escreve singela e meramente com palavras
Ditas e vindas do mais
Profundo lugar da alma.

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