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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Poesia

Quantas vezes pensei
Que estava tudo perdido
Onde lagrimas são como a imensidão do universo
Jamais param de escorrer

Queria tudo isso poder esquecer
E simplesmente ficar
Sob a luz da lua e o brilho das estrelas
E adormecer dentre as sombras

Talvez eternamente
Esquecer-se da vida
Proposta pelo mundo
E fadigar, sonhar.
Nos versos de minha poesia

 Não parece tão bom
Mais é o que restou de mim
Em pequenas palavras
Que limpam as manchas
Que um dia sujaram meu rosto.

Renegados

E quando as luzes se acenderem
Estarei dormindo
Curando o cansaço e a dor
Que no nevoeiro escuro
Consumiram-me

Pois meus olhos estão cansados
De enxergar destruição
Sobre os fetiches humanos
Que se destroem e corroem
A esfera em que estamos

Condenados pela injustiça
Das próprias mãos
Seremos justamente renegados
Por cada vida destruída
E por cada canto poluído

Sonho

Tantas vezes que tenho vontade de chorar
Permanecer sozinha
Pois nunca alguém poderá intender
O que realmente quero

Apenas estar onde possa
Ver as estrelas e sentir o vento
Tocando meu rosto
Sentindo a liberdade

Quem sabe estando do lado
Daquele anjo que sonho todos os dias.

Superar

Não entendo o que se passa
Em minha cabeça
Uma obsessão fica mais forte
Cada vez que estou com você

Nada mais me conforta
Além de você
A fúria que brota ardente
Só perto de você tudo
Parece acabar

Nunca serei feliz
Pois nunca ninguém ira completar
A falta que você me faz
Só preciso estar perto

Sofrendo mais superando
A dor e o desejo incontrolável
Gostaria que nada mais disso
Eu pudesse lembrar.


Razão

 Levemente os pensamentos
Começam a ficar cada vez mais carregados

Me torno alguém
Que já não sabe pra onde seguir
Que não consegue enxergar uma razão

Uma única razão para estar aqui
Sentindo-se sufocada pelos
Múrmuros de muitos

Um olhar que já não vê mais a luz
Sua inocência não existe
De sua tolice nada restou
Só buscando algum momento
Poder encontrar toda a verdade
Sobre nós.