Páginas

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Caminhos Escuros

O seu sangue que mancha meu rosto
E você já não mais respira
Seu rosto frio e pálido
Torna meu coração gelado
A dor transpassa em minha face
Enquanto sua alma transcede
E agora sigo sozinho
Do amor nada restou alem da dor         
Todos seguimos caminhos escuros
E tropeçamos
Basta ariscar
Sem nada enxergar
Às vezes a luz fraca de uma vela
Corta a escuridão
Onde andamos sem saber onde pisamos
Machucando-se cada vez mais
Aonde chegamos ao fim acreditando em alguma esperança
O sangue escore das veias. Sangrando e chorando
De joelhos caímos ao chão
E somos consumidos pela escuridão
Como flores que desabrocham
Desmancham-se e suas pétalas caem secas ao chão
A vida é um percurso de sorte
Onde sem enxergar o que vira
 Você tropeça varias vezes
Um curso sem saída
Onde o destino de todos será o mesmo
Deteriorado e coberto de sangue
Você se arrastara até o final
E será dissolvido nas sombras
E as trevas consumiram seus olhos e te sufocaram
Aonde simplesmente
Com todas as feridas abertas
Não suportaremos e assim padecêramos
Dentro somente a um grande vazio escuro
Em que a morte nada mais é que o nada
Imagine preso à eterna escuridão
Essa será tua morte
Caminhar pelos longos caminhos escuros
Sangrar e morrer sufocando pela dor
E pelas trevas.

2 comentários: